quinta-feira, 16 de julho de 2009

Pink Floyd

"How I wish
How I wish you were here
We're just two lost souls
Swimming in a fish bowl
Year after year
Running over the same old ground
What have we found?
The same old fears
Wish you were here."

Nandoooooo (Adorooo!)

Por onde andei

Desculpe
Estou um pouco atrasado
Mas espero que ainda dê tempo
De dizer que andei
Errado e eu entendo

As suas queixas tão justificáveis
E a falta que eu fiz nessa semana
Coisas que pareceriam óbvias
Até pra uma criança

Por onde andei?
Enquanto você me procurava
Será que eu sei?
Que você é mesmo
Tudo aquilo que me faltava...

Amor eu sinto a sua falta
E a faltaé a morte da esperança
Como um dia
Que roubaram o seu carro
Deixou uma lembrança

Que a vida é mesmo
Coisa muito frágil
Uma bobagem
Uma irrelevância
Diante da eternidade
Do amor de quem se ama

Por onde andei?
Enquanto você me procurava
E o que eu te dei
Foi muito pouco ou quase nada
E o que eu deixei?
Algumas roupas penduradas
Será que eu sei?
Que você é mesmo
Tudo aquilo que me faltava..

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Michael Morreu!

Enquanto velam um corpo ausente.
Um ser famoso,
quase um cristo em popularidade
Muitos morrem
derramam seu sangue
Brigando ,lutando
Por algo, pelo progresso
Pelos direitos oferecidos
mas logo depois tomados.
São tantas guerras,
Tanto sangue.
Tantos corpos
Mas e daí?!
Michael morreu!!!


PS.: Não tenho nada contra o grande artista e cantor Michael, cresci ouvindo suas musicas e o admirava muito mas não concordo com esse alvoroço todo em torno da morte dele. Enquanto o caos corre solto por aí, guerras, pandemias, miseria, fome e blá, blá, blá ...

terça-feira, 5 de maio de 2009

Clareza

A Clareza me traz insegurança,
seria eu um bicho selvagem?!
Apagai as luzes , apagai o sol.
E essa luz que machuca meus olhos,
desatina minha alma

insiste em me perseguir, em me caçar.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Dicionário de um solitário






Saudade
(nome feminino)

1.sentimento melancólico causado pela ausência ou pelo desaparecimento de pessoas ou coisas a que se estava afectivamente muito ligado, pelo afastamento de um lugar ou de uma época, ou pela privação de experiências agradáveis vividas anteriormente

segunda-feira, 30 de março de 2009

Fragmentos ... Março/2009

Não cobre de mim um sorriso
Nem espere desculpas minhas – palavras vazias
Promessas desfeitas ...


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Posso acordar desse sonho
voltar pra casa de madrugada - sem dizer uma só palavra.
Posso chorar em seus braços sem saber o porquê
e brigar com você sem motivos...
Posso querer ficar - e mudar de idéia te deixando só.
Posso mudar de idéia como se muda de roupa
Pode sair e entrar estações ... Chover e sair sol ...
Pode fazer frio ou calor.
Posso te amar e te odiar ao mesmo tempo.
Me perder em pensamentos e se trancar em mim mesma.

Me jogar no meu mundo ... e não querer voltar.
Só não posso... não consigo é deixar de te amar
.


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Vai e volta,
parece Ioiô.

Esperança, esperança ...
Vê se sossega e fica de vez


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É triste eu sei,
Viver sem um sentido
Sem uma razão .

É pouco - Uma vida inteira pra se arrepender
Arrepender -se de não ter vivido cada momento
Como se fosse o único, verdadeiro ... Último.

Então lavo meu rosto,
disfarço as olheiras - levanto a cabeça e sigo em frente

Sem olhar pra trás.


terça-feira, 10 de março de 2009

Confissão

Confesso:
estou assustada após perceber o poço de amargura e rancor que me tornei
Me transformei naquilo que mais temia : Um corpo vázio e ao mesmo tempo pesado...
Deixei coisas que amava fazer de lado ...

o prazer me abandonou , a alegria sumiu ....
a felicidade perdi.
Queria minha inocência de menina de volta

Meu olhar veslumbrado de criança
Queria minha vida de volta ... está dificil continuar me fazendo de forte.
Quanto mais envelheço .... mais amarga fico.
Não enxergo mais as cores que tinha em mim ... só sobrou o cinza.
O cinza do céu escuro sobre mim ....
A cada gota de chuva , uma parte de mim de desfaz ... se esvai....
É triste o envelhecer .... o dormir e acordar ....
Esse circulo viciante e monótono ....
Essa rotina incessante e tediante.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Primavera

É primavera,
mas não vejo as flores.
...não sinto o perfume.

É primavera,
mas porque o dia tão cinza?
... porque essa dor tão grande?

Palavra não dita

O Silêncio,
A palavra não dita,
engasgada ... Tento engoli-lá
Em vão.
Incomodo
de não ter do que se arrepender.
Aperto , no peito.
Desse sentimento ...
Raiva
de não ter feito.
Oportunidade perdida
Momento que não volta.

Sentimento perdido

Sentimento encravado no peito - Ódio

Palavra desconhecida - Perdão,

Sentimento perdido - amor.

Prisão

Estar presa em mim,
peso que carrego,
dor que judia.
As chagas da minh'alma ardem,
chego a desatinar,
perco o equilibrio.
Entre o que sou
e o que gostaria de ser.
Vida maldita,
Morte bendita.

- Quando estarei livre de mim?!
Tristeza bate
Não sei por que motivo
mas chega a doer.

Desânimo vem,
atropelando tudo.

Atropelando o sonho,
a música, o amor, as cores
... a vida.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

DESESPERADAMENTE INSANA

Mais uma sexta-feira, só que tá com cara de segundona.Tô com um incomodo(sinto isso quando tenho uma pendência e não consigo resolver) e neste caso são várias pendências =( . Aí nunca quis tanto que minha formatura chegasse. Quero ao menos ficar com alguns fios de cabelo na minha cabeça e chegar , ao menos, aos 30 em minha casa e não em um hospício, mas já perdi as esperanças e já estou ficando com uma cauva charmosa kkkk.Friooooooooo, amo muito isso!Nossaaa hoje não estou bem, minha loucura está aguçada por demais rsrs.
Tenham um ótimo FDS......

terça-feira, 6 de maio de 2008

CAMPEÃO PAULISTA 2008






Novidade, né? kkkkk Para mim é, anos e anos esperando por mais um título que mais pareceu uma eternidade. Lembro daquela noite em que comemorei o título do Palmeiras de campeão da Libertadores, tinha 13 anos e era mais apaixonada do que nunca pelo Verdão. Meu pai se esforçava para me explicar o quão importante era ganhar a Libertadores e com ele aprendi a cobiçar esse título mais do que todos.Mal podia imaginar , íamos disputar o Mundial.... "Ah , Japão que nos aguarde!!!"rsrs. Que decepção, pela 1ª vez chorei pela derrota do Verdão. Das outras vezes torci, perdemos , mas aquele Mundial , aah foi terrível. Bom, chega de lembrar das derrotas, agora é só comemorar a VITÓRIAAAAAAAAAAAAA....Lembro me de meus 6 anos , ainda não torcia para nenhum time, mal sabia o que era futebol, mas já tinha uma certa afinidade com o verdão, mas na inocência de uma criança(para não dizer burrice) e no medo de magoar minha mãe, quando fui questionada para qual time queria torcer , escolhi torcer para.... Adivinhem???? (Aí Meu Deus, que eu não seja linchada kkkkkk)Para aquele time, que não quero escrever o nome, aquele lá que comprou uma Mundial , só para tentar acabar com a frustração de nunca ter ganho uma Libertadores.Então, era muito ligada com os meus familiares por parte de mãe, e para meu azar, todos são corint....(não vou terminar esse nome kkk)queria agradá- los tbm, imagine o que meu tio ía pensar se eu fosse palmeirense , e meu avô então???Aí, Aí, torcia para aquele timinho , mas só xingava os jogadores, de inicio já odiava o uniforme, detestava,do fundo do meu coração, aquele boca torta do Ronaldo(ex- Goleiro do timinho), enfim, mais odia do que torcia. Quando minha mãe saía para trabalhar ou não estava em casa, e tinha um jogo do Verdão , não perdia a oportunidade de dar a velha desculpa ao meu pai:" Seu time é fraco, vou te ajudar a torcer..." hahahahahhaha(Será que ele caía nessa???). Nem ele mais se lembra disso, e jura que eu só me tornei palmeirense por causa do nascimento do meu irmão(esse sim , palmeirense nato), segundo ele, eu não queria perder o posto de "queridinha do papai". Bom , confesso que me aproveitei de uma certa discussão entre meu pai e minnha mãe, onde ele se propôs em comprar uma camisa do Palmeiras caso eu deixasse de torcer para "aquele time". Não deu outra, minha mãe fez aquela cara de dó e disse:" Se vc tem vontade de torcer p/ o Palmeiras, pode torcer...." Era tudo que uma criança de 7 anos percisava ouvir, minha consciência pesava menos e alegria de ter uma camisa do Verdão era enorme rsrs. É, meu passado me condena kkkk, mas quem nunca fez uma cagada na vida??? kkkkkk. Ninguém sabe o quanto amo meu verdão, já me decepcionei, jurei muitas vezes que não ía mais torcer por ele, enfim, só da boca p/ fora rsrs.Para meus pais, foi uma questão de querer agradar e não perder o meu lugar p/ meu irmão, mas p/ mim , sempre, desde que comecei assistir aos jogos com meu pai, admirei esse time, e disso só eu sei.


Aaaaah Verdão , que venha mais títulos, mais e mais sempre.


segunda-feira, 28 de abril de 2008

Hino

Tudo verdeeeee. E dá-lhe VERDÃO... rs.

O Hino
Letra: Gennaro Rodrigues
Música: Antonio Sergi

Quando surge o alviverde imponente
No gramado em que a luta o aguarda
Sabe bem o que vem pela frente
Que a dureza do prélio não tarda.

E o Palmeiras no ardor da partida
Transformando a lealdade em padrão
Sabe sempre levar de vencida
E mostrar que de fato é campeão.

Defesa que ninguém passa
Linha atacante de raça
Torcida que canta e vibra.

Defesa que ninguém passa
Linha atacante de raça
Torcida que canta e vibra.

Por nosso alviverde inteiro
Que sabe ser brasileiro
Ostentando a sua fibra.

Meu cantinho verde

A fundação do Palestra Itália


O Palestra Itália foi fundado em 26 de Agosto de 1914, por membros da colônia italiana da cidade de São Paulo, especialmente funcionários das Indústrias Reunidas Francisco Matarazzo. O intuito era de o clube unir todos os imigrantes italianos sob uma única bandeira e que, ao mesmo tempo, representasse o enorme contingente italiano já existente na cidade de São Paulo, no campeonato oficial de futebol.A formação de um clube de futebol foi simpático ao cônsul italiano, que via naquela nova entidade um meio de informar a todos italianos que agora havia uma só Itália, reunificada no final do século XIX. Os principais idealizadores da fundação do clube foram; Luigi Cervo, Luigi Marzo, Vicente Ragognetti e Ezequiel Simone (que foi designado seu primeiro presidente).Em 24 de Janeiro de 1915, o Palestra Itália disputa a primeira partida de futebol de sua história, e vence a equipe do Savóia, em Votorantim, por 2 a 0, com gols de Bianco e Alegretti. Logo nesta primeira partida, o Palestra Itália conquista seu primeiro troféu, a "Taça Savóia". No ano de 1916, o Palestra Itália consegue a vaga no campeonato paulista da APEA (Associação Paulista de Esportes Atléticos). A notícia da entrada do Palestra Itália no Campeonato Paulista oficial foi comemorada entusiasticamente pelos italianos e descendentes. A estréia no campeonato aconteceu no dia 13 de maio de 1916, no Estádio da Chácara da Floresta, contra a A.A Mackenzie College . O resultado desta primeira partida oficial foi empate por 1 a 1. Jogaram pelo Palestra: Fabrini; Grimaldi e Ricco; Fabbi II, Bianco e De Biase; Gobbato, Valle, Vescovini, Bernardini e Cestari. O gol palestrino foi marcado por Valle. Em 1917, a equipe se reforça, com alguns jogadores vindos do Ruggerone, clube do bairro da Lapa, e outros vindo do futebol do interior de São Paulo, e já no seu segundo campeonato, o Palestra Itália termina na segunda colocação.Neste campeonato acontece o primeiro confronto com aquele que se tornaria, ao longo da história, o seu maior rival, o Sport Club Corinthians Paulista. Na primeira partida desta história, o Palestra vence por 3 a 0 . Os três gols foram marcados pelo atacante Caetano Izzo. O ano de 1920 foi importantíssimo para a história Palestrina. O clube compra, por 500 contos de réis, o Estádio do Palestra Itália, incluindo todo o terreno da área social. Neste mesmo ano, conquista o seu primeiro título de campeão estadual, batendo o então poderoso Paulistano, por 2 a 1, em partida extra, já que ambos terminaram o campeonato com o mesmo número de pontos.

Campeão do Mundo, do Brasil e Super Campeão

Dando seqüência às conquistas, a terceira coroa é a Taça Cidade de São Paulo de 1951, novamente em uma final contra o São Paulo. Vitória esmeraldina por 3 a 2.A quarta coroa foi o Torneio Rio - São Paulo. O Palmeiras venceu duas vezes o Corinthians na final. No primeiro jogo, vitória por 3 a 2. Na finalíssima, o Verdão bate o rival por 3 a 1. Para fechar com chave de ouro, a quinta coroa foi o primeiro Campeonato Mundial de Clubes, disputado em 1951, com jogos no Pacaembu e no Maracanã. Para recuperar a auto-estima do povo brasileiro, que havia perdido em casa a Copa do mundo de 50, a CBD (atual CBF), com o apoio da FIFA, organizou o 1º Torneio Mundial de Clubes Campeões, para ser disputado a partir de 30 de Junho, com as sedes em São Paulo e no Rio de Janeiro. Em São Paulo, ficaram Palmeiras (campeão paulista), Estrela Vermelha (campeão iugoslavo), Olimpic de Nice (campeão francês) e a Juventus de Turim (vice-campeã italiana). No Rio ficaram, Vasco da Gama (campeão carioca), Nacional (campeão uruguaio), Sporting (campeão português) e Áustria Viena (campeão austríaco). Em São Paulo se classificaram para a fase semifinal, Juventus e Palmeiras, e no Rio os classificados foram Vasco da Gama e Áustria Viena. Nas semifinais, o Vasco enfrentou o Palmeiras e a Juventus, o Áustria. No dia 11, o Palmeiras venceu o Vasco por 2 a 1, gols de Richard e Liminha para os paulistas e Maneca para os cariocas. No outro jogo, a Juventus empatou com o Áustria em 3 a 3. No dia 14, a Juventus venceu o Áustria por 3 a 1 e se classificou para as finais. A seguir, Palmeiras e Vasco empataram em 0 a 0, resultado que classificou o clube paulista. O primeiro jogo da decisão aconteceu no dia 18, no Maracanã. O Palmeiras venceu a Juventus da Itália por 1 a 0, gol de Rodrigues. O segundo jogo também foi disputado no Maracanã, para um público de mais de 100 mil pessoas. Daquele dia muita coisa foi relembrada pelos torcedores. Mas, a data era diferente. Ao invés de 16 de julho de 1950, 22 de julho de 1951. O local era o mesmo. A torcida experimentando duas emoções diferentes. Do amargo revés à alegria de um título consagrador. Um empate que deu ao Brasil o título de Campeão Mundial Interclubes. Foi um jogo difícil e o resultado de 2 a 2, com Richard e Liminha marcando para os brasileiros, e Boniperti e Praest para os italianos. Terminada a partida o público delirou gritando o nome do Brasil; os jogadores do Palmeiras tinham a bandeira brasileira bordada nas camisas alviverdes. Para se ter uma idéia da importância desse título, a equipe do Palmeiras desfilou em carro aberto pelas cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo. Em São Paulo, a equipe foi recebida, na Estação Roosevelt de trem, por milhares de pessoas. Em 1959, o Palmeiras volta a ser campeão paulista ao vencer o Santos de Pelé na decisão do título. Como ambos os clubes terminaram o campeonato empatados na primeira colocação, foram realizadas três partidas para definir o super-campeão, termo que se usava quando jogos extras decidiam o título. Depois de dois empates, o Palmeiras venceu, de virada por 2 a 1, com gols de Julinho e Romeiro. Pelé marcou o gol santista.


O Palestra Vira Palmeiras

O Palestra Itália foi forçado a mudar de nome por ocasião da Segunda Guerra Mundial. O governo brasileiro, através do presidente Getulio Vargas, decretou que clubes e associações brasileiras não poderiam possuir nomes estrangeiros, sob pena severas, inclusive da perda do patrimônio. Esta penalidade, inclusive, fora aplicada a outras equipes que tinham nomes ligados a países componentes do eixo, na II Guerra Mundial. Não havendo outra saída, o clube cumpre a lei. O Palestra Itália alterou seu nome, em março de 1942, para Palestra de São Paulo. Porém, a palavra "Palestra" ainda incomodava aos mais radicais. Em 14 de setembro de 1942, a diretoria do Palestra reuniu-se em sessão extraordinária para discutir a exigência dos mais radicais, insuflados por outros clubes adversários do Palestra, de mudança total do nome, ignorando o fato de Palestra ser uma palavra grega. Após horas de discussões, o Dr. Mario Minervino pediu a palavra e proferiu a frase que se tornou o lema da grande epopéia que ali se iniciava: "Não nos querem Palestra! Pois seremos Palmeiras, e nasemos para ser campeões"A agitação externa não afetou o desempenho técnico da equipe, que alguns dias depois decidiria o título de campeão paulista contra o São Paulo F.C. O eterno Palestra saía de cena, mas adentrava o gramado do Pacaembu o gigante Palmeiras. Conduzindo a bandeira do Brasil, com garra e determinação, o time alviverde derrotou o adversário por 3 a 1 e faria mais, se o time são-paulino não tivesse abandonado o campo quando da marcação de pênalti para o Palmeiras. O Palestra Itália morreu líder em 14 de setembro de 1942, e o Palmeiras nasceu campeão uma semana depois, no dia 20 de setembro . No ano seguinte, o Palmeiras vence o Flamengo, por 3 a 0, e conquista pela terceira vez a Taça Interestadual de Campeões SP-RJ. Em 1944, o Palmeiras conquista mais uma vez o campeonato paulista, ao vencer o São Paulo F.C, por 3 a 1, no Pacaembú. Este é o décimo título paulista da história. Em 1947, o clube conquista mais um título do campeonato paulista, e marca a ascensão de um jovem treinador que faria história no futebol brasileiro, Oswaldo Brandão. Brandão era jogador do time, mas contundiu-se e passou a treinador na mesma temporada. Não há outro caso de alguém ser campeão paulista como jogador e técnico no mesmo campeonato. Neste mesmo ano, o Palmeiras vence o Vasco da Gama e conquista pela quarta vez a Taça Interestadual de Campeões SP-RJ. O Palmeiras foi, em 1949, o convidado de honra, para disputar na Catalunha a partida de comemoração do cinqüentenário do Barcelona FC. No ano de 1950, comemorou-se o "Ano Santo", pela realização do Congresso Eucarístico realizado no Rio de Janeiro, e o Palmeiras conquista a Taça Cidade de São Paulo. Esta conquista é a primeira de uma série de cinco seguidas, entre 1950 e 1951, que ficaram conhecidas como "As cinco coroas". A segunda coroa foi o Campeonato Paulista de 1950. Conquistado em jogo inesquecível contra o São Paulo F.C, no Pacaembú, em dia de chuva torrencial, o Verdão que jogava pelo empate e perdia o jogo por 1 a 0, conquistou o gol de empate, através do atacante Achiles, após um primoroso lançamento de Jair Rosa Pinto. O Pacaembu viu mais um volta olímpica do campeão Palmeiras.

A Era Parmalat

No começo da década de 90, o Palmeiras, mostrando visão de negócios e ousadia administrativa, assina um contrato de co-gestão com a multinacional Italiana Parmalat e anuncia a contratação de vários craques, entre eles o meia Zinho, os atacantes Edílson e Edmundo, o lateral esquerdo Roberto Carlos e o zagueiro Antonio Carlos.Com estes jogadores, e com o técnico Wanderlei Luxemburgo, o Palmeiras monta um dos times mais fortes da história do futebol mundial. Em 1993, o clube chega à decisão do Campeonato Paulista contra o Coritnhians. O rival do Parque São Jorge tenta se vingar da final de 1974 (quando o Palmeiras o manteve na fila) e quer manter o clube do Palestra Itália mais um ano sem conquistas. O Corinthians vence a primeira partida por 1 a 0, e o centroavante Viola provoca os palmeirenses ao imitar um porco, na comemoração do gol. No segundo jogo, cheio de brios e garra, o Palmeiras dá uma aula de futebol no Morumbi e massacra o rival por 4 a 0, quebrando assim os 16 anos sem títulos. Ainda em 1993, o Palmeiras é campeão do Torneio Rio - São Paulo ao bater o Corinthians na decisão, com um show de Edmundo na primeira partida, vitória por 2 a 0, com o empate do segundo jogo por 0 a 0. Para fechar este glorioso ano, o Palmeiras conquista a Tríplice Coroa, ao vencer o Campeonato Brasileiro. Em 1994, o clube conquista, de maneira antecipada, o bicampeonato Paulista. No final do ano, em mais uma final diante do Corinthians, o clube conquista mais uma vez o Campeonato Brasileiro. Em 1996, com uma equipe renovada por jogadores como Cafú, Djalminha, Luizão e Muller, e mais uma vez com Wanderlei Luxemburgo no comando técnico, o Palmeiras vence o campeonato paulista, o vigésimo primeiro de sua história. A conquista deste Campeonato Paulista foi toda especial, pois o time marcou 102 gols na competição e caracterizou-a como a melhor campanha da história do futebol profissional de São Paulo. Para 1997, o Palmeiras renovou mais uma vez a equipe. Contratou o técnico Luis Felipe Scolari, o Felipão. Com ele chegaram o meia Alex, o atacante Oséas, além do retorno do meia Zinho. Com esta base, mais os reforços do atacante Paulo Nunes e do lateral direito Arce, o Palmeiras conquista, em 1998, a Copa do Brasil, vencendo o Cruzeiro na final por 2 a 0, com o segundo gol, de Oséas, sendo anotado no último minuto da partida. No segundo semestre de 1998, o Palmeiras conquista a Copa Mercosul, ao bater os mineiros do Cruzeiro na final. Desta vez por 1 a 0, gol de Arce. O ano de 1999 foi mágico para o Palmeiras. O clube reforça a equipe com antigos ídolos como César Sampaio e Evair, que somados a forte base do ano anterior e incendiado pela vibração do super-técnico Luis Felipe Scolari, conquista de maneira histórica a Copa Libertadores da América, velho sonho palmeirense, com uma seqüência de vitórias contra Vasco da Gama, Corinthians, River Plate e, na final, contra Deportivo Cali, da Colômbia.